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Primavera

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     A primavera é uma das quatro estações do ano, que acontecem divididas de três em três meses, em razão das variações promovidas pelo movimento de translação da Terra.   Em virtude da inclinação em que a Terra se encontra, algumas de suas regiões recebem a radiação solar em quantidades e inclinações diferentes, sendo que em determinadas épocas recebem mais luz e em outras, menos luz, a que são denominadas estações do ano.   No hemisfério norte, a primavera acontece entre os meses de março e junho, recebendo o nome de primavera Boreal. No hemisfério sul, onde está localizado o Brasil, a estação ocorre após o dia 23 de setembro, tendo o seu fim no dia 21 de dezembro.    A estação favorece a elevação da umidade do ar, e as chuvas são abundantes. As temperaturas são moderadas e seus dias são mais longos que as noites.  Com isso, ocorre o aumento na reprodução das espécies da flora, que necessitam da água para a fecundação das sementes, além da reprodução da faun

Você sabia que peixe tem dente?

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           Se de tanto observar peixinhos no aquário você achava que os peixes eram banguelas, está em tempo de se informar melhor e mudar de opinião, afinal quase todas as espécies de peixes possuem dentes.         No caso dos tubarões, os dentes são todos pontiagudos para segurar e rasgar melhor a presa.      Já o baiacu - que se alimenta de animais duros, como moluscos com conchas e ouriços do mar - tem dentes em forma de bico e achatados na parte anterior para triturar bem o que for comer.     Os dentes do peixe-papagaio, que é um herbívoro, formam placas que servem para raspar o fundo das partes mais rasas do oceano em busca de alimento, que incluem algas e detritos.    Peixes que se alimentam somente de algas, por exemplo, costumam ter dentes em forma de lâminas com serrinhas que servem para cortar. Banguelas? Não!   Anote aí uma curiosidade: muitas espécies - como raias, peixes-papagaio e outras - apresentam dentes na fa
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EVOLUÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES É por meio do alimento que o ser humano retira os nutrientes para a sustentação de seu organismo e da sua combinação depende um corpo saudável ou doente. A história da alimentação é antiga. Acredita-se que o homem teria começado a se alimentar de frutos e raízes após observar o comportamento de outros animais. Com a evolução da espécie, começou a ingerir carne crua e moluscos, até que aprendeu a assar e cozinhar com o domínio do fogo. Descobriu outros alimentos e formas de consumi-los. Passou a selecionar, modificar e evoluiu tanto que hoje já utiliza o alimento como potente colaborador no tratamento de doenças e como principal responsável pela saúde e qualidade de vida. Estudos mostram que o homo sapiens, por exemplo, alimentava-se de carne de caça, que eram abatidas diariamente e assadas. O homem de Neanderthal parece ter sido antropófago, segundo a análise de fósseis. Acredita-se que a primeira “sobremesa” tenha sido o mel de abelhas, que
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Alimentos e evolução humana Mudança alimentar foi a força básica para sofisticação física e social                                                                                                                                 William R. Leonard Humanos, estranhos primatas. Andamos sobre duas pernas, possuímos cérebros enormes e colonizamos cada canto da Terra. Antropólogos e biólogos procuraram sempre entender como a nossa raça diferenciou-se tão profundamente do modelo primata. Foram desenvolvidos, ao longo dos anos, todos os tipos de hipóteses, visando explicar cada uma dessas particularidades. Um conjunto de evidências, porém, indica que essas idiossincrasias mistas de humanidade têm, na realidade, uma linha em comum: elas são, basicamente, o resultado da seleção natural, atuando para maximizar a qualidade dietética e a eficiência na obtenção de alimentos. Mudanças na oferta de alimentos parecem ter influenciado fortemente nossos ancestrais hominídeos. Assim, em um senti

Chiclete?

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    Ninguém sabe ao certo quando o homem começou a mascar resinas extraídas de árvores, mas há registros históricos de que vários povos da Antiguidade, como os gregos, já tinham esse costume. O hábito também era comum no continente americano, antes mesmo da colonização européia. O látex do sapotizeiro - árvore que dá o sapoti - era usado como goma de mascar pelos maias e astecas, entre outras civilizações pré-colombianas. A essa resina os nativos davam o nome de chicle. A guloseima que conhecemos hoje surgiu no final do século 19. Mais precisamente em 1872, ano em que o inventor americano Thomas Adams fabricou o primeiro lote de chicletes em formato de bola e aromatizando as resinas naturais com extrato de alcaçuz ( planta da família das  leguminosas  e do gênero  Glycyrrhiza  que possui  raízes  adocicadas, ricas em glicirrizina e das quais se extrai um xarope usado em confeitaria, em  medicamentos  para  tosse  e na produção de alguns tipos de  cerveja ) . Nas décadas seguintes

Doenças Gastrointestinais - Cirrose

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A formação de nódulos e de fibrose no fígado caracteriza um quadro de cirrose, doença comumente associada ao consumo desmedido de álcool e a algumas doenças, como a hepatite C e a hepatite B. Num caso de cirrose, as células do fígado são destruídas e o órgão tem suas funções comprometidas ou mesmo paralisadas. Fatores de risco O consumo de álcool em excesso, o alcoolismo e o contágio por hepatite, principalmente hepatite C, aparecem como os principais fatores de risco para o problema. Hepatite B é outro fator de risco, assim como o consumo de alguns tipos de medicamentos. Diagnóstico de Cirrose O diagnóstico de cirrose combina avaliação médica, realização de exames laboratoriais e de exames de imagem, como o ultra-som. Em alguns casos, é necessária a realização de biópsia das células do fígado, para avaliar também o desenvolvimento de um possível câncer. Tratamento de Cirrose A reversão da cirrose ainda não se mostrou viável. O tratamento consiste em

Doenças Gastrointestinais - Hepatite

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O nome "hepatite" é utilizado para designar processos degenerativos no fígado, que podem ter diversas origens. A hepatite pode ser causada por patógenos, como os vírus, ou por agentes tóxicos, como o álcool e alguns medicamentos. Dependendo do tipo de hepatite, ela pode representar uma ameaça maior ou menor à saúde humana. A seguir, trataremos dos tipos mais comuns de hepatites virais, as hepatites A, B e C. Os vírus que atacam o fígado são chamados de hepatovírus. Eles se reproduzem no interior de células do fígado, chamadas de hepatócitos. O sistema imunológico do indivíduo contaminado passa a atacar e a destruir os hepatócitos contendo o vírus, dando início a um processo de inflamação no órgão. Hepatite A A hepatite do tipo "A" é transmitida pelo "vírus da hepatite A", ou HAV (da sigla em inglês para hepatitis A vírus). O contágio se dá através de água ou alimentos contaminados, ou do contato com fluídos de indivíduos doentes. Em regiões

Doenças do Aparelho Digestório - Salmonelose

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É uma infecção causada por diferentes espécies de Salmonella. Distribuídas por todo o mundo, a multiplicação do agente causador fora do corpo é facilitada quando em altas temperaturas. Desta forma, pode-se dizer que as regiões subtropicais e tropicais são as mais afetadas. Tanto em países desenvolvidos com em subdesenvolvidos, a salmonelose é uma das principais formas de intoxicação alimentar. Os mais importantes veículos de transmissão desta infecção são os produtos de laticínio e de origem animal. Ao ingerir água contaminada ou alimentos com restos de fezes de animais infectados uma pessoa pode vir a desenvolver um quadro de salmonelose. Maus hábitos de higiene também estão associados à transmissão desta doença. Alimentos como ovo, carne e vegetais, por exemplo, podem estar contaminados com estes microrganismos e ainda assim possuírem uma aparência extremamente normal. Deve-se tomar atenção ao ingerir alimentos crus, como kibes, e evitar comer carnes mal passadas. Produtos de