Atomística

Modelos Atômicos  - Evolução dos modelos atômicos através da história



SÉCULO VI a.C. – Os Quatro Elementos Fundamentais.

Conceito puramente filosófico, que propunha que a natureza é composta pelos quatro elementos fundamentais. Água (Tales de Mileto), ar (Anaxímenes), fogo (Anaximandro) e terra (Empédocles).

“Substâncias são formas diferentes de um único princípio”.



SÉCULO VI a.C. – A Natureza É Formada Por Átomos.

Conceito também filosófico, no qual Leucipo de Abdena e Demócrito de Mileto estabeleciam que a matéria dividida ao seu limite, resultaria num pedaço tão pequeno que não poderia mais se dividir, o átomo (a = não, tomo = divisão). “Os átomos são infinitamente diferentes na forma e no tamanho, mas feitos da mesma matéria. Só existem átomos e vazio”.



SÉCULO IV a.C. – Modelo Aristotélico.

Aristóteles retoma o conceito filosófico dos quatro elementos fundamentais e acrescenta quatro novas qualidades: quente, frio, úmido e seco. “Através das qualidades (quente, frio, seco e úmido), os elementos fundamentais podem se transformar uns nos outros”.



1908 – Teoria Atômica de Dalton.

A necessidade de uma explicação microscópica para as Leis Ponderais (Lavoisier e Proust), induziu o professor inglês John Dalton a buscar um novo modelo atômico. Retomando os conceitos básicos dos atomistas gregos, ele explicou as leis das transformações químicas. Suas hipóteses eram:

1) “A matéria é formada por esferas maciças, indivisíveis e indestrutíveis chamadas de átomos”.

2) “Átomos de uma mesma substância simples são idênticos na massa e demais propriedades”.

3) “Átomos de substâncias diferentes, são diferentes entre si”.

4) “Átomos se unem formando átomos compostos (moléculas)”.



1895 – Descoberta dos raios-X.

Wilhelm Conrad Roentgen descobriu raios misteriosos (daí chamá-los de raios- X), que faziam substâncias fluorescentes brilharem quando atingidas por raios emitidos por tubos de raios catódicos. Esta descoberta importante permitiu novos estudos sobre a estrutura atômica.



1896 – Descoberta da Radioatividade.

Estudando minérios que emitiam radiação, Henry Becquerel, Pierre Curie e Marie Curie chegaram à conclusão que alguns elementos liberavam radiação espontaneamente. Estas radiações indicavam a existência de outras partículas no átomo.



1897 – Modelo de Thomson.

Através dos estudos dos raios catódicos, sir Joseph John Thomson descobriu que estes raios possuíam massa e eram atraídos pelo pólo positivo de um imã. Chamou-os de elétrons. Seu modelo contemplava a existência de cargas elétricas na matéria. “O átomo é formado por uma massa positiva onde se encontram incrustados os elétrons”.



Este modelo é conhecido por “Pudim de Passas”.

1911 – Modelo Atômico de Rutherford.

Em sua famosa experiência, Ernest Rutherford lança partículas alfa (radioativas)

contra uma lâmina muito fina de ouro. Mais de 99% das partículas lançadas

passam pelo ouro, como se nada ali existisse. Poucas desviam, por se

aproximarem de algo positivo.

As conclusões da experiência foram:

1) A matéria é descontínua.

2) Existe um grande vazio dentro do átomo.

3) Existe um núcleo muito pequeno e positivo no centro do átomo.

Baseado nestas conclusões, Rutherford propôs o seguinte modelo:

1) O átomo contém um núcleo positivo e muito denso.

2) Os elétrons giram ao redor deste núcleo.

3) O átomo é de dez mil a cem mil vezes maior que o núcleo.

 

1913 – Modelo de Bohr.

O modelo de Rutherford foi de grande importância para a determinação do núcleo. Mas o modelo criado por Niels Bohr acrescenta ao anterior a idéia de que a eletrosfera é divida em camadas de energia, onde giram os elétrons. Portanto, consideramos ideal para o estudo da química no ensino médio aquele que é chamado de modelo de Rutherford-Bohr. Outros modelos se sucederam. Hoje o conceito do átomo é bem mais complexo como a teoria dos quarks e das cordas. Porém, o estudo destes modelos ficará para os alunos que seguirem as carreiras de físicos ou químicos.

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