DIET

O termo só pode ser aplicado a alimentos destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Um chocolate diet, por exemplo, não contém açúcar. Já uma bebida diet deve possuir um teor de açúcar menor que 0,5g/100ml - esse limite pode ser maior nos refrigerantes dietéticos em que é adicionado suco de fruta. 

Os consumidores de produtos diet normalmente apresentam condições metabólicas ou fisiológicas específicas. Precisam de alimentos especialmente formulados, que eliminam ou substituem algum componente como o açúcar (diabéticos), e o sal (hipertensos).

MITOS: É comum produtos diet serem associados a emagrecimento, mas muitas vezes o valor energético não é menor do que o de produtos convencionais. Pode até ser maior. O chocolate diet  não contém açúcar, mas é gorduroso e calórico – mais que o similar não diet. Em outros casos, o nutriente eliminado (sódio ou proteína, por exemplo) pode não interferir na quantidade de calorias. Nos últimos anos os rótulos de vários refrigerantes foram alterados. O termo diet foi substituído por light. A Coca-Cola Light, por exemplo, é antiga Coca-Cola Diet. A mudança dos componentes edulcorantes (substâncias adoçantes) fez com que as bebidas ficassem mais saborosas. O açúcar continua eliminado da fórmula, por isso apesar do nome o produto ainda é considerado dietético. É exigência da Anvisa que todo produto diet contenha no rótulo a frase "Consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista ou médico". Além disso, é aconselhado um alerta aos diabéticos quando o alimento contiver glicose, frutose ou sacarose, e o aviso "Contém fenilalanina" quando houver adição de aspartame à fórmula. No caso de alimentos que possuem em sua composição trigo, aveia, cevada, centeio e derivados, o rótulo deve conter a advertência “Contém Glúten”. Caso contrário, “Não contém Glúten”.


LIGHT

O termo light pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor energético ou valor nutricional. Os alimentos light devem ter no máximo 40kcal/100g em produtos sólidos. No caso de bebidas, a proporção é de até 20kcal/100ml ou a redução mínima de 25% em termos de calorias, em comparação com produtos similares convencionais. O produto ao qual o alimento é comparado deve ser indicado no rótulo.

São pessoas saudáveis que buscam produtos com menos calorias ou com quantidade reduzida de algum nutriente, em comparação com o mesmo alimento em sua fórmula convencional. Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em dietas para perder peso.

MITOS: Produtos light só ajudam a perder peso caso haja diminuição significativa no teor de algum nutriente energético. Também é importante ressaltar que o consumo em excesso de um produto que contém menos calorias em relação ao original pode encadear a ingestão de uma quantidade igual ou até maior de calorias, comparada ao consumo moderado de algo não-light. A maioria dos refrigerantes light também pode ser classificada como diet, uma vez que é livre de açúcares. A confusão para os consumidores aumentou com a chegada da Coca-Cola Zero. Sua formulação é quase idêntica à da light, e ela também não possui açúcar. Essas apostas fazem parte de uma estratégia de marketing, que busca atingir públicos diferentes com produtos bastante semelhantes.

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