Diabetes
Introdução
Diabetes é uma doença causada pela deficiência na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio, que tem uma função bastante simples: aumentar a permeabilidade da membrana plasmática a glicose.
Diabetes é uma doença causada pela deficiência na produção de insulina. O pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio, que tem uma função bastante simples: aumentar a permeabilidade da membrana plasmática a glicose.
Entendendo a Diabetes
De forma simples podemos dizer que após metabolizada dentro da célula, a glicose é transformada em energia. Isto só é possível porque a insulina age aumentando a permeabilidade da membrana celular, o que permite que a célula receba a glicose e a transforme em energia, para, assim, realizar todas as suas funções.
As principais características desta doença são: hiperglicemia, ou seja, uma elevação da quantidade de glicose no sangue e glicosúria (presença de açúcar na urina).
Entre seus sintomas mais freqüentes estão: o aumento da freqüência em urinar, sede exagerada, apetite exagerado, perda de peso, coceiras e doenças na pele, inflamações dos nervos, etc.
Por ter esta deficiência na produção de insulina, o diabético deve evitar doces, massas (pois estas ao serem metabolizadas dentro de nosso organismo são transformadas em glicose), bebidas alcoólicas, etc.
É importante que o diabético sempre controle sua alimentação, pois agindo assim, conseguirá levar uma vida com menos riscos de ser acometido pelas complicações tão comuns aos portadores de diabetes.
Há dois tipos de diabetes, o tipo 1, neste, seu portador é dependente de insulina. Os mais acometidos por este tipo são crianças e adolescentes. Doença auto-imune caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina. Quando o organismo pára de produzir o hormônio ou o produz numa quantidade muito pequena, o paciente precisa receber insulina para metabolizar o açúcar.
E o tipo 2, que ao contrário do tipo 1, seus portadores não são dependentes de insulina e sua maior incidência se dá entre os adultos.
Quem tem diabetes tipo 2, especialmente quem não controla a glicemia, costuma sofrer leves alterações de memória e tem mais risco de desenvolver a doença de Alzheimer, diz Caramelli. "O cérebro é o maior consumidor de glicose do corpo. Se as células não internalizam a glicose, seu funcionamento fica comprometido", afirma o neurologista.
A hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) pode levar à morte de neurônios, explica Rossana Russo Funari, geriatra do Hospital Edmundo Vasconcelos. "Repetidamente, isso leva à demência." Já a hiperglicemia lesiona os pequenos vasos sangüíneos, afetando a irrigação cerebral e matando neurônios.
Diabetes gestacional É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2. Quase todas as mulheres têm algum grau de intolerância à glicose durante a gravidez, já que este é um resultado das mudanças hormonais que ocorrem neste período. Isto significa que os níveis de açúcar no sangue podem estar altos, mas não o suficiente para caracterizar o diabetes. A partir do final da gravidez, estes níveis altos de glicose podem levar ao diabetes gestacional.
Durante a gravidez, o aumento nos níveis de certos hormônios feitos pela placenta ajuda a transferir os nutrientes da mãe para o feto em desenvolvimento. Outros hormônios são produzidos pela placenta para evitar que a mãe fique com baixos níveis de açúcar no sangue. Para isso, eles bloqueiam a ação da insulina. Conforme os meses vão passando, estes hormônios fazem com que os níveis de glicose na corrente sanguínea fiquem muito altos. Assim, para reverter esta situação, o corpo passa a produzir mais insulina, que carregará o açúcar do sangue para dentro das células.
Geralmente as mães são capazes de produzir mais insulina, cerca de três vezes a quantidade normal produzida por um adulto, para amenizar os efeitos dos hormônios da gravidez. No entanto, se o pâncreas não conseguir produzir insulina suficiente para baixar os níveis de açúcar no sangue, a mulher poderá desenvolver o diabetes gestacional.
Durante a gravidez, o aumento nos níveis de certos hormônios feitos pela placenta ajuda a transferir os nutrientes da mãe para o feto em desenvolvimento. Outros hormônios são produzidos pela placenta para evitar que a mãe fique com baixos níveis de açúcar no sangue. Para isso, eles bloqueiam a ação da insulina. Conforme os meses vão passando, estes hormônios fazem com que os níveis de glicose na corrente sanguínea fiquem muito altos. Assim, para reverter esta situação, o corpo passa a produzir mais insulina, que carregará o açúcar do sangue para dentro das células.
Geralmente as mães são capazes de produzir mais insulina, cerca de três vezes a quantidade normal produzida por um adulto, para amenizar os efeitos dos hormônios da gravidez. No entanto, se o pâncreas não conseguir produzir insulina suficiente para baixar os níveis de açúcar no sangue, a mulher poderá desenvolver o diabetes gestacional.
Cetoacidose diabética
Sem conseguir ter acesso à glicose, as células do corpo ficam sedentas por energia e passam a quebrar células de gordura para conseguir açúcar. A quebra das células de gordura produz substâncias chamadas cetonas. Os níveis da cetona no sangue começam a se elevar, o que leva ao aumento da acidez na corrente sanguínea. O fígado, no entanto, continua a mandar o açúcar que está armazenado nele para o sangue, na tentativa de alimentar as células. Mas, como não há insulina para realizar a passagem, o sangue fica cheio de glicose. A combinação entre este açúcar, desidratação e as cetonas leva a um fenômeno chamado cetoacidose, que pode levar à morte se não for tratado rapidamente Danos ao corpo: Com o passar do tempo, muita glicose no sangue pode danificar os nervos e pequenos vasos sanguíneos dos olhos, dos rins e do coração. Isto pode aumentar a predisposição para doenças do coração como arteriosclerose, ataque do coração e derrame cerebral.
O DIABETES EMOCIONAL
Há pessoas que encaram as diversidades com elegância, há outras que tem reações diversas e resistem em aceitar os fatos.
Há portadores de diabetes que se sentem melhor com a adesão ao tratamento e descobrem maravilhas na alimentação, controlando, assim a glicemia, e fazendo com que a família também participe e todos acabam aderindo a uma vida saudável.
Tudo depende de cada um e todos nós nos diferenciamos uns dos outros.
As emoções alteram o humor e as reações das pessoas, podendo alterar a glicemia, fator determinante no controle da doença. Expor os problemas e buscar soluções é um binômio que enfrentamos todos os dias, no doce desafio de viver.
Há clientes que precisam ouvir as experiências de pessoas na mesma situação, daí reunir grupos de estudos e debater sobre diabetes e seus desdobramentos, à luz da ciência, o conhecimento faz bem a todos.
São grupos que se identificam e pode realizar grande ajuda para quem precisa de uma palavra amiga, de uma atenção, de um carinho na hora certa, reunidos no lugar certo.
Para muitos o diabetes é perder a liberdade de comer o que mais gosta e na quantidade que comia, tendo que se reeducar e aprender a comer de tudo um pouco e várias vezes ao dia.
As associações de diabéticos existem também para essa função, reunir pessoas para discutir e ampliar o conhecimento sobre o diabetes na sociedade. Este trabalho é muito importante, pois a educação é parte se não o todo na condução da doença ao longo da vida.
Não há cura, mas há tratamento. E os congressos e seminários ocorrem com grande troca de experiências entre os profissionais médicos que trazem essas inovações para seus pacientes. Temos que fazer como a ciência e seus seguidores, ir além.
Há informações que a variabilidade glicêmica é mais prejudicial aos diabéticos do que a glicemia ligeiramente alta. O subir e descer da taxa glicêmica causa muitos prejuízos ao organismo. Existem pessoas que usam de forma inadequada os monitores de glicemia e devem se aconselhar na consulta médica sobre os horários e momentos adequados para melhor controle da glicemia.
Sempre pergunte ao médico que é o responsável pelo tratamento e quem deve dar a correta orientação.
Cabe ao paciente obedecer e seguir as recomendações dos profissionais de saúde, nós somos atentos ao comportamento dos clientes diante dos desafios da doença e estamos prontos para ajudar.
CURA
Na revista científica Diabetes o Dr. Nick e colegas escreveram que uma única injeção da vacina atrasou significativamente a diabetes recente em ratos e oito injeções consecutivas reverteram a doença.Estudos similares em ratos estabeleceram que a hiperglicemia (taxa alta de açúcar no sangue) mostrou que duas injeções da vacina por semana, por não mais do que 25 dias, poderiam reverter a hiperglicemia e manter níveis normais de açúcar no sangue, mesmo após a vacina ser interrompida.
Partes de uma proteína contida na vacina mostraram que poderiam efetivamente religar as células do sistema imunológico, chamadas de células dendríticas, para suprimir a diabetes.
“Certamente [esta vacina] não irá ‘reverter’ a doença em uma pessoa que tem diabetes há mais de cinco anos”, disse o Dr. Nick Giannoukakis, da Universidade de Pittsburg, EUA.
A vacina para a “cura do diabetes” será testada, para que seja verificada sua segurança, em voluntários com diabetes tipo 1, o que completará os estudos preliminares já em progresso. Assim que a sua segurança for confirmada será testada a habilidade da vacina em reverter diabetes recentemente diagnosticada e a anulação de sua evolução. “Nós esperamos começar isto no fim de 2010 ou começo de 2011”, disse o Dr. Nick. Não foram relatados os sintomas da diabetes que os animais exibiam.
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